O que é Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) ?
A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) é uma vertente da Análise do Comportamento que valoriza profundamente a relação terapêutica como ferramenta central de mudança. Isso porque muitos dos nossos sofrimentos nascem (e se mantêm) nas relações interpessoais.
Na FAP, a sessão é vista como um “laboratório vivo”, onde os padrões que causam sofrimento fora do consultório também aparecem ali, na interação entre cliente e terapeuta — e podem ser trabalhados em tempo real.
Mais do que aplicar técnicas, a FAP convida o terapeuta a estar presente de forma autêntica, com consciência, coragem e cuidado. E convida o cliente a experimentar a transformação no aqui e agora, dentro de uma relação genuína que acolhe, desafia e sustenta o crescimento.
A psicoterapia comportamental, em sua essência, não busca “consertar” você — porque você não está quebrado. Ela busca compreender o seu jeito único de funcionar e, com base nisso, abrir espaço para mais liberdade, autonomia e conexão.
O que é Análise do Comportamento?
Você já sentiu que vive em piloto automático? Que certos padrões de comportamento, pensamentos ou sentimentos se repetem, mesmo quando parecem te afastar da vida que gostaria de viver? A psicoterapia baseada na Análise do Comportamento oferece um caminho para compreender esses padrões — e, mais do que isso, para transformá-los com ciência, sensibilidade e compromisso.
A Análise do Comportamento Clínica é uma abordagem fundamentada em princípios científicos que entende o comportamento como resultado das interações entre o indivíduo e seu ambiente. Em vez de rótulos ou diagnósticos estáticos, o foco está em compreender a função dos comportamentos: para que servem, em que contextos ocorrem, quais histórias os sustentam e que consequências eles produzem.
Na prática clínica, isso significa olhar para além do sintoma e explorar os padrões que limitam sua vida, desenvolvendo alternativas mais flexíveis, eficazes e alinhadas com seus valores. Você não será apenas "ouvido", mas convidado a ser ativo no processo terapêutico — refletindo, testando novas formas de agir e construindo, junto com o terapeuta, caminhos mais saudáveis.